Um jogo de cartas marcadas

Atual técnico do FC Goa, Zico não conseguiu o apoio de cinco confederações e não poderá concorrer na eleição que elegerá o novo presidente da FIFA (Federação Internacional de Futebol). Eleição ocorrerá dia 26 de fevereiro de 2016 e terá sete candidatos

Maior ídolo do Flamengo e um dos melhores jogadores de todos os tempos, Arthur Antunes Coimbra (Zico), anunciou na noite da última segunda feira, 26, em seu programa, na rádio Globo, do Rio de Janeiro, que não conseguiu o apoio necessário de cinco confederações para concorrer ao cargo de presidente da FIFA (Federação internacional de futebol).

A eleição será realizada no dia 26 de fevereiro de 2016 e terá como postulantes ao cargo sete candidatos. Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa; o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia; o francês Jerome Champagne; o ex-jogador David Nakhid, de Trinidad e Tobago; o sul-africano Tokyo Sexwade; o liberiano Musa Bility; e Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC).

Afundada num imenso mar de lamas que culminou na renúncia do então presidente Joseph Blater, ter Zico presidente, era a única chance da FIFA, recuperar o prestigio e a credibilidade perdida com os vários escândalos que foram divulgados nestes últimos anos. 

A possível candidatura do ídolo rubro negro ao cargo máximo da entidade, contava com o apoio de grande parte dos brasileiros. Todos os dias, era possível ver principalmente nas redes sociais depoimentos e vídeos com personalidades do mundo esportivo declarando seu apoio ao galinho de Quintino. No vídeo abaixo, o técnico Muricy Ramalho "passa" a bola pra Zico.
  

 A cada dia que se passa, fica mais evidente que este esporte tão apaixonante e que mexe com a emoção de milhões e milhões de pessoas em todo o Mundo, nos bastidores, é "apenas" um jogo de cartas marcadas.