sábado, 28 de março de 2015

Campeonato Paulista retrata o fracasso dos estaduais



Edição 2015 do campeonato paulista vem enfrentando grande perda de interesse do torcedor. Torneio que era referencia de qualidade técnica e visibilidade, atualmente não passa de uma pré-temporada para os times da capital se preparem para as competições mais importantes.

Desde sua primeira edição em 1902, o campeonato paulista sempre foi considerado a grande referencia dos torneios regionais no Brasil. Além dos quatros grandes (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos) sempre existia no interior paulista “os chamados” pequenos que conseguiam através do apoio das prefeituras locais e patrocinadores formarem equipes razoáveis e capazes principalmente nos seus domínios de fazerem frente aos times da capital.

Mas todo este equilíbrio já não existe mais, na edição de 2015, o que se está vendo é um passeio dos “poderosos” frente aos pequenos, num total de 38 jogos disputados até o momento, em apenas seis deles o resultado não foi positivo para Corinthians, Palmeiras, São Paulo ou Santos.

O primeiro tropeço aconteceu na segunda rodada, quando o Santos foi a Mogi Mirim e empatou com os donos da casa (0 a 0) e o Palmeiras perdeu no Allianz Park para a Ponte Preta (0 a 1). Outros resultados negativos para os “Grandes” foram: Ituano x Corinthians (1 a 1); Rio Claro x São Paulo (0 a 0) Corinthians x Red Bull (0 a 0) e Ponte preta x Santos (3 a 1).
Outro fator importante que relata bem a fragilidade técnica dos participantes e consequentemente o desinteresse do torcedor na competição são os baixos públicos nos jogos. Segundo o site www.srgoool.com.br  com 119 jogos realizados até a décima segunda rodada, a media de publico da competição é de 6.925 torcedores por peleja. resultado não é ainda mais pífio devido às torcidas do Corinthians e Palmeiras que tem levado ótimos públicos as suas novas e atrativas arenas.
Palmeiras x Capivariano registrou o maior publico da competição: 32.145 pagantes.

Evidentemente, os regionais precisam ser repensados. Criar novas formula de disputa, diminuir a quantidade de equipes, estabelecer preços mais acessíveis e principalmente, todas as equipes terem capacidade e dinheiro para formarem equipes mais fortes que consigam novamente atrair os olhares do torcedor.





terça-feira, 24 de março de 2015

500 dias para a Rio 2016



Nesta terça, 24, comemorou a data emblemática de 500 dias para o inicio dos jogos olímpicos Rio 2016. Comissão organizadora do evento vem recebendo elogios do COI (comitê olímpico Internacional) sobre o andamento das obras necessárias para a realização da olimpíada.
visão geral das obras do parque olímpico da Barra da Tijuca

Os jogos olímpicos a serem realizados no Rio de Janeiro no próximo ano teve hoje uma data importante no seu calendário ao chegar à contagem exata de 500 dias para o seu inicio. Principal evento olímpico mundial  trará ao Rio de Janeiro nomes consagrado do esporte como Rafael Nadal, Novak Djokovic, Lebron James, Kevin Durant e provavelmente o maior medalhista de toda a historia dos jogos, o nadador Michael Phelps , dono da incrível marca de 22 medalhas olímpicas, sendo dezoito de ouro, duas pratas e duas de bronze. 
Mascotes dos jogos Rio 2016

Mas nem tudo é festa na organização, o não cumprimento de metas como a promessa feita no dossiê de candidatura em despoluir 80% das águas da Baia de Guanabara, local das provas de vela em 2016. Durante a última visita da comissão do COI, em fevereiro o governo Luiz Fernando Pezão disse que essa marca não será atingida, no máximo alcançará o índice de 49% de águas despoluídas.

Resta torcer para que assim como foi um grande sucesso a realização da copa do mundo de futebol em 2014 ( Nunca se pode esquecer todas as irregularidades que aconteceram nas construções das arenas e o não cumprimento das promessas de melhorias da mobilidade urbana nas cidades sedes),que este tão grandioso evento do esporte mundial seja principalmente uma grande confraternização dos povos de todo o planeta.

As diferentes faces do jornalismo



O jornalista Bruno Figueiredo fez uma palestra no TEDX  Belo Horizonte, usando seu tempo exato de 17 minutos para expressar aos presente seus pensamentos e fatos reais sobre o tema “ Verdade e interesse publico no jornalismo”.
“ Eu acredito que assim como aconteceu comigo, a maioria das pessoas que escolhem o jornalismo como profissão, acabam escolhendo por um desejo de interferir no mundo e faze-lo melhor e quando se entra na faculdade o primeiro ensinamento é o compromisso com a verdade e o interesse publico” com estas palavras, Bruno figueiredo iniciou sua palestra na TED Belo Horizonte.
Após se formar em jornalismo, Bruno iniciou sua caminhada em um grande jornal da capital mineira e foi ai que ele começou a perceber uma grande diferença existente entre os ensinamentos da faculdade e a rotina diária. Diferentemente da teoria, o que move os grandes meios de comunicação é o lucro e a manutenção do poder e esses lucros são gerados por anunciantes, que na maioria das vezes vem de grandes empresas e do governo, provocando a duvida da imparcialidade no leitor.
Bruno revela em um trecho da palestra que em Belo horizonte o publico dos três principais  jornais mineiros são considerados da “ classe A” e sendo assim, sua missão como repórter fotografo era sempre trazer para a redação uma pauta envolvendo pessoas bonitas. Caso a pauta não estivesse sido definida antes já com um personagem definido, feios, negros e pobres eram expressamente proibidos.
É interessante também destacar os números repassados pelo jornalista que 47% dos brasileiros já usam a internet para se informar, a tv continua sendo o meio mais importante, mas ela está perdendo a cada dia  espaço principalmente entre os jovens, sendo este um cenário irreversível.
Outro trecho que vale a pena destacar desta palestra é quando Bruno conta detalhes do seu trabalho durante as manifestações de junho de 2014, as imagens de arbitrariedade e abuso de poder da policia como a fala do capitão Bruno ao jogar spray contendo gás nos manifestantes e jornalistas em Brasília/DF. “Joguei porque eu quis, pode ir lá e denunciar”. Esta fala do coronel virou paginas em grandes jornais e o vídeo chegou a mais de um milhão de acessos no youtube.
A palestra do jornalista bruno Figueiredo na minha opinião retrata bem como está a comunicação nos dias atuais, cada vez mais interativa e rápida, a informação antes exclusiva dos jornais impressos e noticiários de televisão estão migrando para a web, donde o fato é noticiado no momento em que ele acontece e com isto as pessoas não precisam mais esperar “ O Jornal Nacional” para se informar do que acontece no Mundo. Vale lembrar também que com a criação das mídias alternativas, a Globo já não influencia tanto a sociedade brasileira.

A internet Mudando a Comunicação No Brasil



 O processo de modernização da informação no Brasil surgiu no final do século XX e inicio do século XXI, quando computadores, tabletes e smartphones literalmente invadiram os lares brasileiros, causando uma grande reformulação na comunicação brasileira. As novas tecnologias se tornaram a maneira mais prática e viável de saber o que acontece no exato momento em que o fato acontece, seja na sua cidade ou em outro continente.

Com a tecnologia cada vez mais avançada, meios de comunicação impressos perderam espaço para as mídias eletrônicas no interesse do publico cada vez mais exigente em saber de todas as novidades que acontecem, toda esta facilidade foi gerada pelo avanço tecnológico gigantesco que surgiu no Brasil e de maneira avassaladora tomou o espaço ocupado pelos meio tradicionais de comunicação como jornais, revistas, etc.

 Para se adequarem ao jornalismo do presente e futuro, jornais como Estadão e Folha de São Paulo dentre tantos outros  procuram de varias formas se adequar a esta nova realidade, usam a internet para colocar em suas paginas matérias que serão destaque na versão impressa do dia seguinte, com isso, eles  disputam audiência e visibilidade com blogs e portais.

 Outro meio impresso que anda tendo bastante dificuldade para se habituar a esta nova realidade são as revistas, como não são publicações diárias e sim semanais ou mensais, elas se veem numa encruzilhada e desesperadora busca por alternativas de sobrevivência, que na maioria das vezes são insuficientes e a cada dia que passa o que mais ver são revistas fechando as portas e fazendo demissões em massa de vários profissionais bem qualificados que voltam ao mercado de trabalho e disputam espaço com os novos jornalistas que se formam a cada ano em todo o Brasil.

 O jornalista Leonardo Sakamoto ( blogueiro do portal Uol) disse em uma entrevista que num mundo tão fragmentado com o qual vivemos, não faz sentido as pessoas se informarem apenas com uma filtragem de um veiculo de comunicação e sim buscam visões de vários pontos de vista para assim sendo formar uma opinião completa e segura em relação ao que ele se propõe a ler e ouvir.

Outro dado importante revelado por Leonardo é que o principal meio de sustento do jornalismo atualmente é a publicidade e esse “dinheiro”, antes distribuído nos jornais e revistas está migrando para a internet, onde está à audiência e consequentemente o retorno tão almejado.
Para se adequarem a este novo mercado, as principais redações destes tradicionais jornais estão em busca de novos profissionais com capacidade de exercer a profissão através da multimídia e não somente através das antigas máquinas de escrever.